Alimento milenar, as propriedades do mel são celebradas por diversas culturas. Considerado um superalimento, é nutritivo e pode combater doenças. E produtos da abelha como a geleia real são ricos em elementos que combatem o envelhecimento da pele. Ou seja: beleza garantida. Essas propriedades fazem com que ele seja usado como base de inúmeros cosméticos. Mas seu consumo "in natura" garante resultados ainda mais duradouros.
“O mel é uma fonte rica de energia, elevando a glicose no sangue quase que imediatamente após a sua ingestão”, explica o médico e nutrólogo João Curvo. Uma dica de Curvo é consumi-lo pela manhã, logo ao acordar. “Uma colher de chá em jejum pode ajudar no despertar, ‘limpando a garganta’, removendo mucos e elevando a glicose no cérebro”.
O pólen e a geleia real não ficam atrás. “O pólen é fonte de aminoácidos, minerais e vitaminas, e pode ser consumido na dose de uma colher de sobremesa ao dia”, recomenda o médico. E a geleia real, rica em aminoácidos, tem efeito antienvelhecimento. “Segundo a dietética energética chinesa, atua a energia dos rins, responsável pelo vigor físico e sexualidade. É considerado também um alimento regenerador de tecidos".
O mel também é usado em máscaras de beleza e cosméticos pelo seu conhecido poder de hidratação e cicatrização. Dizem, inclusive, que até mesmo Cleópatra usava. No caso das máscaras, elas devem ser feitas com o orientação de um profissional.
Mesmo com tantos benefícios, o mel deve ser consumido com moderação.“Pode aumentar a vontade de comer doces em quem as tem exacerbadas”, explica o médico, que o veta aos diabéticos: “ele pode estimular muito o pâncreas na fabricação de insulina”. Por isso, não subsitui os adoçantes artificiais.
Quanto às calorias, não há tanta diferença em relação ao açúcar.“O açúcar, para quem não tem problemas com seu uso, que deve sempre ser moderado, pode ser substituído pelo mel, mas sem qualquer vantagem - só pelo prazer”, diz.
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