É mais que natural que o peixe faça parte da dieta japonesa. Afinal, o país é formado por um conjunto de ilhas. A mesma lógica, no entanto, não vale para o Brasil. Embora o País tenha um imenso litoral, ele ainda não faz parte do cardápio da população, seja pela falta de hábito, seja pelo preço elevado. Os estudos mais recentes apontam que os nutrientes do peixe estão intimamente ligados à longevidade japonesa.
O peixe fresco contém uma proporção alta de proteína e é rico em aminoácidos, vitaminas e gordura. Tudo isso é indispensável para um corpo saudável. Sua gordura é composta de ácidos poliinsaturados e um pequeno índice de colesterol. A proporção desses itens varia de acordo com a espécie.
Não importa o tamanho, o peixe sempre possui menos colesterol e gordura saturada que a carne bovina ou de porco. Os ricos em óleo — como o atum, a cavalinha, a sardinha e o bonito — têm níveis altos de ácido eicosapentenóico, que ajuda a reduzir o colesterol e impede o endurecimento das artérias. Peixe também é ideal em uma dieta para perder peso ou para diminuir o nível de sódio no organismo.
Os mais utilizados pelos restaurantes japoneses no Brasil são o salmão e o atum, principalmente no preparo de sushis e sashimis. Eles são ricos em vitaminas A, do complexo B e ômega 3, que reduz o colesterol e a taxa de triglicérides, dissolve placas de gordura e ajuda no tratamento e prevenção do câncer de mama.
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